sábado, 19 de março de 2011

O valor de minha moeda é a latinha



Domingo a tarde é dia de bloco baiano nas ruas da cidade, tem gente por tudo os cantos, kit é para pouco que se aventuraram à pegar uma bagatela de 100 até 120 reais para ouvir um repertorio repleto de músicas da Bahia. Enquanto isso as agremiações sofrem assombrosamente o fantasma de não desfilarem nas ruas da cidade. A noite a festa “carnaval das alegorias” foi devorado pelos trios com ritmos baiano, enquanto a prefeitura empurra de gula a baixo a idéia que vitoria tem carnaval tradicional e na verdade o que vivenciamos é um carnaval de blocos baianizados e com falta de respeito com horários de saída e perturbado o sono das pessoas que moram no percurso essa anomalia do carnaval vitoriense. O trio com ritmo baiano aos poucos vai matando o frevo, as troças e os blocos tradicionais. Fica difícil acreditar em programação do município. Até o presente questionamento é a organização e a invasão do ritmo baiano em nosso carnaval tradicional e o maior mal que assola as nossas festas de rua é um fator que nem órgão competente se preocupa, é a questão de pessoas catando latinha, um verdadeiro esquadra de meninos e meninas, jovens e pessoas de idade avançada e família inteira no meio dos foliões a todo custo catando latinha diante dos olhos de todos que fazem parte da secretaria de desenvolvimento, secretaria de educação e principalmente aos olhares famintos dos atuais vereadores de nossa cidade que estão surdo, cedo e mudo frente ao problema social tão crescente e alarmante ee nosso município. Expondo assim, a verdadeira cara do povo vitoriense que é pobre, sofredor e acima de tudo sem assistência das autoridades competentes, vendo crianças trabalhando em situação de perigo virou cotidiano em vitoria só não ver quem não quer. O carnaval mostrou o verdadeiro índice de desenvolvimento da tão amada Vitória de Santo Antão.

Postagem: Walter Vieira

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